terça-feira, 15 de junho de 2010

DESÂNIMO - Afinal, por quê sentir ?

O desânimo é algo que penetra em nossa mente a partir do momento que se aceita uma idéia que pode nos derrubar.
Alimentar este famigerado inimigo de nossas almas é fazer com que a idéia que, outrora era sómente uma idéia, agora ganhe espaço em nosso coração fazendo alí,raiz.
No dicionário, a definição para desânimo é falta de ânimo; abatimento, desalento e o antônimo de entusiasmado.Mas por quê nos sentimentos desta forma?
Muitas vezes temos sonhos,expectativas sobre coisas e pessoas e por fim, nos deparamos com uma frustração geral.Daí,nossos sonhos adormecem, nossa fé se abala e não nos expectamos mais. É como se vivêssemos num mundo à parte daqueles que conquistam.
Desânimo não é doença, claro que é quando não há causa aparente para este, mas a maioria das pessoas já sentiu isso com bastante intensidade. A vida é muito corrida, as cobranças são muitas e por vezes não conseguimos acompanhar este rítmo frenético.
Jesus nos exortou: "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, pois Eu venci o mundo". Mas será que conseguimos ter esse bom ânimo em tempo integral?
Infelizmente nos comparamos com pessoas e percebemos que o que tanto sonhamos, estas já conquistaram e assim, nos colocamos num patamar inferior, nos questionando até, se não estamos sendo preteridos pelo amor de Deus?
O profeta Elias, homem inicialmente forte e corajoso, também chegou no ponto máximo do seu desânimo quando ele se viu só num ambiente espiritual desanimador, onde a voz solitária soava em oposição. Isso se deu porque a idolatria, especialmente a adoração de Baal, dominava o país de Israel. O rei e a rainha desta nação, Acabe e Jezabel, eram totalmente corruptos. Elias disse ao Senhor que queria morrer e então fugiu durante quarenta dias e noites.
O desânimo nem sempre é pecaminoso, mas leva ao pecado frequentemente. Neste caso, a depressão do profeta levou-o a esquecer seu posto de serviço, fraquejar em sua fé em Deus e, finalmente, tornar-se egoísta. Ele se queixou que era o único restante que servia ao Senhor fielmente. A vida de Elias, então, oferece um modelo útil para estudar o desencorajamento, o que o causa e como vencê-lo.
Ironicamente, um dos principais fatores que produziam o desânimo de Elias era a grande vitória que ele conseguira no Monte Carmelo contra os falsos profetas. Vitórias espirituais decisivas são momentos especialmente vulneráveis; somos mais suscetíveis nesses momentos tanto ao orgulho como ao desencorajamento. Neste caso, sem dúvida, Elias previu um reavivamento avassalador. Talvez ele esperasse que Acabe e Jezabel de algum modo conduzissem a nação inteira ao arrependimento. Assim, o desafio continuado de Jezabel foi uma decepção. A mesma coisa pode acontecer conosco. Quando as coisas vão bem, nossas expectativas são grandes. Então vem o revés, e ficamos desencorajados.
Uma segunda coisa que causou a depressão de Elias foi seu fracasso em conseguir os resultados desejados. Depois de anos de fidelidade ao Senhor e depois da matança dos falsos profetas, nada tinha realmente mudado. Ou assim parecia. É extremamente desanimador trabalhar, trabalhar, trabalhar e mesmo assim não ver resultado positivo. Isto não é incomum.
Ele precisava de mais confiança no Senhor; precisava ver quem estava ao seu lado. Mas, surpreendentemente, o Senhor não estava no vento, nem no terremoto, nem no fogo. Por fim, Elias ouviu um sopro suave e ali estava o Senhor! A lição parece ser que precisamos confiar no Senhor até mesmo quando não vemos nada dramático. Deus pode trabalhar quieto, por meios pequenos e aparentemente insignificantes. Precisamos deixar mais nas mãos de Deus e não esperar que ele sempre opere de uma maneira dinâmica e impressionante. Elias estava esperando um vento, um terremoto e um fogo, mas o Senhor estava num som soprado suavemente. Em tempos de desencorajamento, confiemos no Senhor, esteja Ele agindo sensacionalmente ou imperceptivelmente.
Pois bem, se até o profeta desanimou, o que dirá de nós?
Mesmo assim, temos que entender que Ele é nosso escudo, nossa fortaleza, refúgio bem presente no tempo da tribulação.
Busquemos ao Senhor, e certamente O acharemos. Ele só espera uma atitude de fé em relação a Ele, na direção d´Ele.
Marchemos como soldados do exército de Cristo, pois a luta é real, é grande, mas a vitória nos visitará, mesmo que não seja em nosso tempo.
Deus, que começou a boa obra, é fiel para concluí-la no tempo d´Ele.

Ref.Bibliográfica: http://www.estudosdabiblia.net/d56.htm

Nenhum comentário:

Postar um comentário